Vítima era uma mulher de 32 anos com comorbidades; município registra ainda dois casos de chikungunya e monitora possíveis infecções por zika
A Secretaria de Saúde de Indaiatuba confirmou, nesta quarta-feira (30), a oitava morte por dengue em 2024. A vítima é uma mulher de 32 anos que tinha hipertensão e diabetes. Segundo o boletim epidemiológico da data, o município contabiliza 6.153 casos confirmados da doença.
Outros 958 casos suspeitos ainda aguardam resultado de exame. Além da dengue, dois casos de chikungunya foram confirmados, enquanto outros cinco de chikungunya e um de zika vírus estão sob análise.
O boletim é atualizado semanalmente às sextas-feiras, no site oficial da prefeitura (indaiatuba.sp.gov.br) e nas redes sociais da administração municipal. Em semanas com feriado, a divulgação é antecipada.
Sintomas e atendimento
Os principais sintomas da dengue incluem:
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Febre alta
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Dor de cabeça e dores no corpo
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Dor atrás dos olhos
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Dores nas articulações
A orientação é que todos os casos recebam acompanhamento médico, com hidratação constante e uso de medicamentos apenas sob prescrição.
Para facilitar o atendimento à população, a prefeitura disponibiliza as seguintes opções:
Plataforma “Minha Indaiatuba”
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Ferramenta Dengue: para moradores com sintomas, maiores de 18 anos.
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Telemedicina: consultas online, todos os dias, das 8h às 20h.
A plataforma está disponível no endereço: minha.indaiatuba.sp.gov.br
Atendimento presencial
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UBSs (Unidades Básicas de Saúde): Cecap, Campo Bonito, Jardim Pioli, Parque Indaiá, Jardim Califórnia e UBS 7 (Morada do Sol), das 7h às 22h, de segunda a sexta, para maiores de 12 anos.
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Hospital Dia: pronto atendimento adulto de segunda a sexta das 17h às 23h; sábados, domingos e feriados das 7h às 23h.
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UPA-24h: para casos de urgência e emergência.
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HUB da Dengue: acompanhamento remoto por telemonitoramento em parceria com a UniMAX.
Ações de combate ao mosquito
O Centro de Operações Contra a Dengue atua durante o ano todo em ações preventivas e de combate ao mosquito Aedes aegypti. Entre as medidas adotadas estão:
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Ovitrampas: armadilhas que monitoram a presença de ovos de mosquito.
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EDLs (Estações Disseminadoras de Larvicida): locais que atraem fêmeas do mosquito e espalham larvicida.
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Aplicação de larvicida e nebulização veicular em áreas com foco.
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Paineis de eliminação de mosquitos (PEMosqu) e armadilhas para mosquitos adultos.
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Monitoramento de vírus via aspiração de mosquitos, com análises por PCR.
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Ações casa a casa com visitas e orientações.
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Aplicação da Lei Municipal nº 7249/2019, com notificações e multas em caso de criadouros.
A população também é orientada a eliminar qualquer local que possa acumular água e servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.